Publicado em 24/11/2014 09h12

Kátia Abreu será a próxima ministra da Agricultura

Ela assume o cargo no próximo mandato de Dilma Rousseff. Confirmação oficial deve sair nesta semana
Por: AgroGP

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A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) será a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no próximo mandato da presidente Dilma Rousseff. A informação foi dada na tarde desta sexta-feira (21) pelo jornal Folha de São Paulo e deve ser confirmada oficialmente nos próximos dias. Ela assume o cargo no lugar de Neri Geller, que estava na função desde março deste ano.

Era esperado que o governo federal confirmasse a mudança já nesta sexta-feira (21), mas a decisão foi adiada. No entanto algumas alterações já são dadas como certas em Brasília, como é o caso da pasta da agricultura.

A nomeação confirma rumores que sinalizavam a indicação de Kátia para o cargo desde o início da corrida eleitoral para a presidência da República. Havia expectativa de que a pasta continuasse sobre o comando do PMDB, fato que fortaleceu os indícios de que a parlamentar assumiria o posto. Embora tenha feito oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva, ela se aproximou da gestão de Dilma Rousseff ao apoiá-la durante a disputa do segundo turno das últimas eleições.

O destino de Geller ainda é incerto. No início desta semana retornou de uma viagem internacional com rodadas de negócio realizadas na China e na Arábia Saudita, onde ele conseguiu por fim aos embargos impostos a compra de carne produzida no Brasil. Em Brasília o movimento foi visto como uma manobra política para tentar convencer a presidente Dilma a mantê-lo no cargo.

Kátia Abreu foi presidente do Sindicato Rural de Gurupi nos anos 1990 e comandou por cinco mandatos a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (1995-2005). Em 2008 ela assumiu o comando da CNA, posto que ocupa até hoje. Sua última disputa pelo comando da entidade nacional foi controversa, e a eleição chegou a ser suspensa por liminar obtida pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que apontava irregularidades no processo eleitoral. A decisão foi revertida e a senadora foi reeleita para a liderança da CNA.

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