Colômbia firma acordo para aumentar exportações de agroquímicos ao Mercosul
Publicado em 15/08/2017 18h10

Colômbia firma acordo para aumentar exportações de agroquímicos ao Mercosul

Setor de agroquímicos do país vizinho foi um dos maiores contemplados
Por: Leonardo Gottems | Agrolink

O setor de agroquímicos foi um dos maiores contemplados no recentemente firmado Acordo de Complementação Econômica que a Colômbia firmou com os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). A ministra de Comércio e Indústria colombiana, María Claudia Lacouture, afirma que a parceria chancela entendimentos previamente acertados.

“Se trata de um acordo que vai permitir maiores benefícios para os setores têxteis e confecções, automotriz, agroquímicos e plásticos. Isso vai permitir um crescimento das exportações colombianas, com oportunidades reais e competitivas. Convido empresários e exportadores a aproveitar esta nova oportunidade”, disse a ministra.

Em agroquímicos, a Argentina estabeleceu uma quota de até 31 mil toneladas livres de taxas para importação. As exportações de produtos agroquímicos pela Colômbia chegou a US$ 434 milhões no ano passado. Os principais destinos são Brasil, México, Equador e Venezuela, o que coloca a Argentina como o próximo grande mercado a conquistar.

 “Esse é um acordo que beneficiará ao setor industrial, com possibilidades de desenvolver complementariedades e articular cadeias de valor nas áreas de fertilizantes e agroquímicos, além de artigos plástico e do setor automotivo. Em 2016 as exportações de bens à Argentina chegou de US$ 134 milhões, um aumento de 3,6% frente a 2015. Temos muito potencial”, disse a María Claudia.

As exportações colombianas ao Mercosul (excetuando os bens energéticos) aumentaram 6,8% entre 2010 y 2016. Os principais produtos de exportação foram os insecticidas, o policloreto, o polipropileno, o óleo de palma, os medicamentos, matéria-prima de pneus e embalagens plásticas.

O Mercosul representa para a Colômbia uma oportunidade de acessar a um mercado potencial de mais de 250 milhões de pessoas, com uma demanda por produtos importados de cerca de US$ 211 bilhões, sendo que o Brasil corresponde a 80% deste mercado.

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